O SEO segue sendo um pilar do marketing digital e dificilmente deixará de ser. Mas à medida que as tecnologias de busca evoluem, especialmente com a chegada da inteligência artificial, as marcas precisam ter um olhar mais amplo.
Hoje, não basta apenas aparecer no Google. É preciso estar presente em diferentes pontos de contato, criando jornadas integradas e personalizadas.
Um artigo do Search Engine Land reforça essa necessidade: com o avanço da IA, parte do tráfego orgânico tende a ser absorvido por respostas diretas dos mecanismos de busca e assistentes de IA. Ou seja, depender unicamente do SEO pode reduzir o alcance da marca.
A boa notícia é que existem outros canais, tão estratégicos quanto, que podem complementar o SEO e garantir presença constante diante do público certo.
O SEO está morto?
Essa dúvida ressurge sempre que uma nova tecnologia aparece. Mas não, o SEO não está morto, ele está evoluindo.
O comportamento de busca mudou. Antes, o usuário digitava uma pergunta e navegava pelos resultados.
Hoje, em diversas pesquisas, o Google exibe primeiro um resumo gerado por IA (AI Overviews), entregando a resposta imediatamente, acima dos links orgânicos tradicionais.

Exemplo de resposta IA Overviews

Exemplo de respostas orgânicas
Então, o que mudou no SEO?
Esse novo cenário em que o SEO se encontra, tem reduzido de forma consistente o volume de tráfego orgânico e a taxa de cliques nos links tradicionais. E os dados do setor confirmam essa tendência:
O Search Engine Land mostra quedas progressivas no CTR médio em resultados orgânicos desde a expansão dos AI Overviews.
No Brasil, um levantamento da Conversion indica que o CTR orgânico pode cair até 65% quando a página não é mencionada no resumo de IA.
Somado a isso, o Search Engine Journal aponta o crescimento contínuo das “zero-click searches”, buscas nas quais o usuário obtém a resposta sem acessar nenhum site, consolidando um cenário no qual os mecanismos de busca entregam cada vez mais informações dentro da própria SERP.
Em resumo: o SEO continua importante, mas opera em um meio mais competitivo, no qual cada clique vale mais e depender exclusivamente dele deixou de ser sustentável.
Quais canais sua marca pode investir em 2026?
E-mail Marketing
O e-mail marketing é um dos canais mais antigos do marketing digital e, ainda assim, um dos mais eficazes.
Ao contrário do que muitos pensam, ele vai muito além de disparos de campanhas promocionais.
Com automação e segmentação avançada, é possível criar fluxos personalizados de relacionamento, nutrindo leads com base em comportamento, interesses ou estágio no funil.
Além das newsletters, fluxos de automação — como boas-vindas, recuperação de carrinho e pós-venda — mantêm a marca ativa no relacionamento com o usuário e fortalecem a percepção de valor ao longo da jornada.
Redes Sociais
As redes sociais deixaram de ser apenas plataformas de conteúdo e se tornaram grandes mecanismos de busca.
Hoje, muitos usuários pesquisam diretamente no Instagram, TikTok e Pinterest, seja para descobrir produtos, analisar reviews ou aprender algo novo.
Nesse cenário, o formato em vídeo, especialmente os vídeos curtos, ganhou protagonismo: são rápidos, diretos, de fácil consumo e favorecidos pelos algoritmos.
Além disso, a lógica do SEO também se aplica aqui: conteúdos que usam textos otimizados, legendas claras, palavras-chave na fala do vídeo, descrições estruturadas e capas estratégicas tendem a performar melhor.
Instagram, LinkedIn, TikTok e Pinterest oferecem oportunidades distintas: enquanto alguns geram engajamento e comunidade, outros impulsionam descoberta e tráfego qualificado.
Entender a dinâmica de cada plataforma, adaptar a linguagem e criar conteúdos relevantes para a busca é o que faz a marca se destacar organicamente.
> Saiba mais sobre impulsionamento em redes sociais
Inbound Marketing
O inbound marketing continua sendo o centro de uma estratégia digital bem-sucedida.
A estratégia vai muito além de produzir conteúdos digitais: envolve planejamento de autoridade, mapeamento de dores do público, criação de narrativas consistentes e distribuição inteligente de conteúdo em múltiplos formatos (blogs, vídeos, e-books, newsletters, podcasts e comunidades online).
O objetivo não é apenas atrair visitantes, mas educar, nutrir e criar confiança.
Essa construção de valor é o que transforma desconhecidos em leads, leads em clientes e clientes em defensores da marca.
Tráfego Pago
O tráfego pago é uma forma eficiente de acelerar resultados e alcançar o público certo de forma imediata.
Plataformas como Google Ads, Meta Ads e TikTok Ads permitem criar campanhas com segmentações refinadas — por localização, comportamento, intenção de busca e até renda estimada.
Para o marketing imobiliário, por exemplo, o tráfego pago pode atingir pessoas que pesquisam ativamente por imóveis, enquanto em e-commerces, pode converter visitantes indecisos com anúncios de remarketing.
O segredo está em equilibrar investimento e dados: acompanhar métricas como CPC, CTR, CPL e ROI garante otimizações contínuas e campanhas mais eficientes.
Influenciadores e UGC Marketing
As marcas estão aprendendo que o consumidor confia mais em pessoas do que em anúncios. Nesse contexto, o marketing de influência e o User Generated Content (UGC) têm ganhado força.
Colaborar com influenciadores ou estimular clientes reais a compartilharem experiências com seus produtos gera autenticidade e credibilidade social.
Além disso, o UGC é um recurso poderoso para anúncios, aumentando taxas de conversão e reduzindo custos criativos.
A chave está em escolher criadores alinhados aos valores da marca e manter parcerias transparentes, com métricas claras e foco em resultados.
Leia mais artigos do blog da BYB
O marketing digital é híbrido e conectado, por isso, diversificar canais é garantir resiliência, alcance e crescimento sustentável.
Quer saber como escolher os melhores canais para o seu negócio?
Continue explorando o blog da BYB e descubra estratégias práticas para expandir seus resultados.



